Há um “q” de maldade na noite.
Uma brisa soturna e sedutora.
Que inclina à luxuria;
com suas quentes e insinuantes lufadas.
E o calor que sobe do calçamento.
Acende o fogo e o desejo que brotam da pele.
Como agua fresca da nascente pura;
esperando para ser provada.
A lua cheia transborda pela rua.
Assim como pela pele.
Criando formas e sonhos;
que se derramam pela noite num simples suspiro.
Pois há um “q” de maldade na noite.
Esperado para libertar-se sob a pele.
Aquecendo o corpo;
enquanto o sangue borbulha.
E o calor que brota da noite.
Como espinhos na rosa.
É como um grande e belo garanhão;
que traz na garupa um grande e suculento pote de imaginação.
E a lua cheia que ilumina as calçadas.
Também ilumina os corpos.
Que na doce e sedutora brisa noturna;
resolvem do mel dos amantes provar.
Porque há um “q” de maldade na noite.
Uma melodia insinuante que vem despertar.
Um desejo quente e soturno;
de sua sede amainar.
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