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domingo, 29 de janeiro de 2012

Os Sete { Parte IV}


Enquanto você xinga, se descabela e grita coisas sem sentido.
Eles te untam com toda a raiva do mundo por coisas banais.
Mas se isso já não acontece, você está só com sua raiva bestial, sem ninguém para culpar.
Ira


O dia amanheceu silencioso e agourento na mansão dos prazeres, os empregados dos 7 – que eram fadas e demônios de hierarquia  inferiores – estavam confusos e preocupados, afinal, se os masters que eram os fodões adoeceram, o que não aconteceria a eles, que eram supostamente seres inferiores e por alguns considerados até mesmo desprezíveis...

Mas eles sabiam o que aconteceria com eles se tentassem fugir e sair de fininho correndo para a colina mais próxima gritando “Salve-se quem puder”. Tão logo ficassem saudáveis novamente, SE ficassem, os 7 partiriam em busca de cada um deles e não parariam até localizar e exterminar a todos eles.




Por isso, tudo o que os serviçais podiam fazer era esperar por uma conclusão de tudo aquilo, de preferência o fim de seus chefes odiosos, apesar de saberem que as chances disso realmente acontecer eram mínimas, já que isso afetaria diretamente o equilíbrio cósmico.

E naquela manhã a mansão dos 7 tremeu como nunca antes desde o inicio dos tempos, pois, a Ira estava simplesmente furiosa, endemoniada, louca da vida e doidinha pra passar dessa para melhor – ou pior no caso – aquele ou aquela que havia pichado seu lindo quarto com tintas coloridas e fluorescentes. A bela parede que antes era pintada de dourado e bege de forma bela e harmoniosa, agora estava toda corrompida e feia, com frases e cores esdrúxulas. Além disso, ainda tinha o fato de terem cortado seu lindo cabelo loiro platinado. Ela estava simplesmente “de matar” literalmente, afinal, qualquer um que ousasse atravessar seu caminho, estaria fadado a aniquilação imediata.

Ela não conseguia pensar em ninguém que seria louco – ou burro – o suficiente para provocá-la, afinal, com a Ira não se brinca, a menos é claro, que se deseje morrer.

Agora já eram quatro os masters incapacitados, o que fazia com que os restantes ficassem apavorados, o que causou a frustração de Dona Morte, já que a bela e perfeita loira era quem recebia as visitas dos desesperados pecados, que em sua direção corriam em seu medo, buscando alguma explicação que a mesma não tinha, e se tivesse, talvez não a disse-se por mero deleite.

Na Terra, não haviam brigas, somente discussões leves e moderadas, pois a Ira, apesar de não estar incapacitada como seus companheiros, estava ocupada demais em sua busca e frustração próprias, para dar a devia atenção ao seu trabalho, logo, havia mais tranqüilidade do que nunca pelas bandas do reino terrestre.

E naquela noite, ninguém xingou no trânsito e nem ofendeu a mãe de outrem com nomes feios na Terra.

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2 comentários:

  1. Muito bom é de sua autoria,gosto muito de ler contos.
    Sou uma leitora compulsiva,estou sempre em volta de livros e blogs procurando o que ler e te achei.
    Gostei do seu blog,já estou seguindo e vou deixar um convite para vc visitar meu blog,deixa um comentário por lá e me ajuda seguindo.
    Abração,
    Alexandra
    http://magiasbook.blogspot.com/

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  2. Olá, bem legal o seu blog, li os demais posts e gostei!
    A ideia de postar os 7 pecados é ótima!
    Beijos

    http://joycebc.blogspot.com/

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