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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Apenas um poema XX


No deleite de teu perverso pecado.
Sorvo a injuria eterna de teus obscuros receios.
Feito a súcubo corrompida de seus sonhos.
Um espelho sujo de teus desejos sobrepujados.

Adormeço em teus lábios de fel.
Como um nobre anjo viciado.
Refém de tuas veias enevoadas.
Como um espectro da noite atormentado.

Mergulho as cegas em busca daquilo que perdi.
Em meio aos escombros de tua instituição corrompida.
Vejo as linhas de tormento que desvanecem no vento.
Junto a minha alma carcomida.

E teu sangue flui, derramando-se gota-a-gota pela neve suja cinzenta.
Deixando um rastro de injurias impuras sussurradas nas trevas.
Pelas trevas ou por mim já não importa.
Pois eu perdi minha alma, quando seu coração parou de bater.


(Poema escrito em parceria com a queridíssimo Sofia Geboorte enquanto esperávamos nosso bus ;))

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Um comentário:

  1. Se todas as horas de espera fosse compensadas com poemas lindos assim, valeria muitooo a pena esperar sempre. Linda parceria. Adorei o contraste claro escuro das gotas na neve. Parabéns!

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